quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

[Seminário] O processo unificado integrado ao desenvolvimento Web

O processo unificado integrado ao desenvolvimento Web
Com o propósito de auxiliar os fornecedores de soluções de software que utilizam como plataforma a internet, este artigo objetiva formalizar idéias práticas, explicando como o desenvolvimento de sistemas Web pode ser integrado ao Processo Unificado. Serão apresentados alguns artefatos para controlar o desenvolvimento de um Web Site, além das vantagens e os cuidados a tomar com a integração de forma a facilitar a entrega. Serão apresentados também alguns pontos relacionados com a gerência e o plano de execução.
Além disso, explica-se como o Processo Unificado pode ser configurado de acordo com o tempo que uma empresa possui para desenvolver um projeto voltado para internet.

Processo Unificado

O Processo Unificado é um processo de desenvolvimento fortemente ligado à orientação a objetos, porém, pode-se utilizá-lo em qualquer projeto mesmo sendo ele estruturado, sem que perca suas características básicas. Ele utiliza alguns princípios modernos (componentização, revisões, etc) na área de engenharia de software.
Algumas características básicas do Processo Unificado são:
· Direcionado por casos de uso: O início do processo deve ser marcado pela utilização dos casos de uso, a fim de se definir uma linguagem entre os usuários e o sistema, facilitando a especificação dos requisitos.
· Centrado na arquitetura: O processo procura modelar uma arquitetura através dos aspectos estáticos e dinâmicos de um projeto, que podem ser obtidos junto a um estudo direcionado pelos casos de uso mais significativos.
· É iterativo e incremental: Uma das práticas do processo é dividir grandes projetos em mini-projetos. Cada mini-projeto possui uma iteração, que quase sempre abrange todo o fluxo de trabalho. Olhando como um todo, essa iteração resulta em um incremento para o projeto. É válido lembrar que as iterações são planejadas de acordo com os casos de uso.
O Processo Unificado visa tornar clara a necessidade de atribuições de tarefas a grupos ou indivíduos envolvidos diretamente no desenvolvimento de um projeto. Além disso, deve-se definir o quanto antes, quais as etapas (iterações) e os artefatos que serão envolvidos durante o processo. Com essas características, conclui-se que o Processo Unificado é um modelo configurável, ou seja, deve ser ajustado de acordo com os tipos de projeto que se necessita desenvolver.
Concepção ou iniciação: Essa fase tem como objetivo verificar a viabilidade do projeto, bem como os riscos e um dos fatores não menos importantes: definir os casos de uso mais críticos obtendo as funções chave do sistema. É através do tipo do projeto, dos casos de uso e consequentemente dos requisitos, que se realizará o ajuste de quantas iterações o processo terá. De acordo com os casos de uso, pode-se definir também quais as etapas exigirão maior cuidado.
Elaboração: Durante essa fase, a maioria dos casos de uso são especificados e detalhados. A arquitetura do sistema é projetada utilizando artefatos que podem ser estáticos ou dinâmicos. Neste instante são apresentados, o Baseline completo do projeto, os componentes que formarão a equipe de desenvolvimento, etc. No final dessa fase os envolvidos devem estar aptos a planejar a fase de construção em detalhes.
Construção: A fusão de vários artefatos de software ocorre neste momento, possibilitando que o sistema seja implementado quase que completamente. Tem-se uma visão geral de como o Baseline do projeto está sendo seguido. No final dessa fase, o sistema deve estar totalmente preparado para a transição ao usuário.
Transição: O objetivo dessa fase é garantir que todos os requisitos do projeto foram atendidos e implementados corretamente. O produto final pode ser liberado em uma versão beta. Existem ainda outras atividades que, de acordo com o projeto, podem ocorrer de maneira paralela, por exemplo, a preparação do ambiente, a conclusão do manual do usuário, identificação e correção de defeitos. No final dessa fase deve-se tirar uma conclusão geral do projeto, obtendo os pontos positivos e negativos os quais devem ser utilizados durante a concepção de projetos futuros.
Em relação aos fluxos de trabalho, ou disciplinas, tem-se os seguintes esclarecimentos.
Modelo do negócio: O objetivo principal desse fluxo é que o fornecedor entenda muito bem o problema a ser resolvido, elaborando se necessário uma análise de risco e de viabilidade para o projeto como um todo. Neste momento, existe uma grande interação entre o fornecedor e o cliente. A fim de que possam ser gerados os casos de uso e consequentemente a extração dos requisitos. Entender o modelo de negócio do cliente é peça fundamental antes que um requisito possa ser definido.
Requisitos: Nesse fluxo procura-se extrair os requisitos do sistema a ser desenvolvido. A grande dificuldade nesta etapa e no desenvolvimento de software é capturar requisitos de forma que os clientes possam entender claramente o que o sistema se propõe a fazer. A base para isso é que o fornecedor entenda o domínio do problema e consequentemente construa um bom modelo de casos de uso. A extração dos requisitos, através dos casos de uso, irá compor um artefato que será evoluído durante todo o projeto.
Análise e Projeto: No início desse fluxo de trabalho, desenvolve-se uma visão “arquitetural”, incluindo os artefatos significativos para o modelo de projeto. O objetivo aqui é compreender os casos de uso mais importantes, que serão insumos para a elaboração de alguns artefatos, como: um diagrama de classes, de estado, de iteração, de seqüência, de colaboração, etc. É válido lembrar que não é necessária a utilização de todos os artefatos, mas apenas aqueles que sejam relevantes a fim de que o cliente entenda perfeitamente o que será construído. Com artefatos bem elaborados, a equipe de desenvolvimento terá grandes facilidades em realizar a implementação. No início deste fluxo encontra-se, caso necessário, protótipos de funcionalidade e de interface, como também uma descrição da arquitetura básica do sistema. Durante o desenvolvimento do projeto alguns artefatos poderão sofrer ajustes de acordo com as implementações realizadas.
Implementação: No início desse fluxo, os desenvolvedores poderão buscar componentes (funções) que foram utilizados em outro sistema. Ainda na fase de concepção, pode-se ter um protótipo de funcionalidade como um produto final em primeira instância. No decorrer deste fluxo, procura-se ter um sistema executável a cada iteração, além da implementação baseada nos artefatos criados no modelo de análise e projeto. O conceito de componentização deve ser sempre levado em consideração, com o intuito de que estes segmentos de códigos possam ser aproveitados mais tarde por outros sistemas.
Testes: Neste fluxo, um plano de teste deve ser elaborado, definindo e identificando qual procedimento e quais tipos de testes serão realizados. Esse plano poderá ser alterado de acordo com a melhor definição dos requisitos do sistema. Ele também poderá ser utilizado durante todo o projeto, sendo modificado a cada iteração, mostrando a situação do executável que foi entregue ao cliente. Nas fases de concepção e de elaboração têm-se os testes de módulos e na fase de construção têm-se os testes de integração. O número de testes de integração poderá se repetir de acordo com a quantidade de alterações nos requisitos do sistema.
Implantação: Descreve-se nesse fluxo de trabalho, a instalação do sistema no ambiente do cliente. Durante toda a fase de elaboração, até o meio da fase de construção, um simples documento especificando algumas características do ambiente do cliente poderá ser realizado. Este artefato pode conter, por exemplo, especificações técnicas sobre a infra-estrutura de rede e de sistemas suportada pela empresa contratante. Além disso, algumas dicas de instalação podem ser acrescentadas nesse artefato de forma a reduzir mais tarde, o número de erros de instalação e consequentemente o tempo de testes. No final da fase de construção, inicia-se a migração do sistema para o ambiente de testes do cliente. Posteriormente, no final da fase de transição, já se pode observar a completa migração e configuração do sistema no ambiente de produção do cliente.
Gerência de configuração e mudança: É durante esse fluxo de trabalho que são controlados todos os artefatos do projeto, bem como suas versões. Antes de realizar uma mudança, deve-se fazer uma análise em relação ao que deve ser modificado e saber em quais artefatos e áreas da implementação isso irá afetar. Um bom controle de mudança é crucial para garantir o sucesso e a qualidade do projeto. À medida que o projeto entra na fase de construção, a dificuldade no controle de mudança e gerência de configuração aumenta. Isso ocorre porque o projeto está maior, com mais requisitos implementados e com maiores chances de que uma alteração possa afetar outras áreas do sistema. Ter rastreabilidade e saber relacionar os requisitos é uma tarefa importante do engenheiro de software. Após uma modificação, necessita-se de novos testes em várias áreas do sistema, garantindo que a mudança foi implementada corretamente. Não menos importante, a alteração da documentação deve estar completamente condizente com o que foi implementado.
Gerenciamento de projeto: Nesse fluxo se escolhe os artefatos a serem utilizados no desenvolvimento da aplicação, de acordo com o tipo do projeto e o entendimento do cliente. O gerente deve ter uma visão clara do que o cliente deseja, do que está documentado e do que está sendo implementado. A atividade de gerenciamento de projeto é constante durante todo o ciclo de vida do software, elaborando reuniões com RTF (Revisão Técnica Formal), garantindo a correta mudança dos artefatos, além da necessidade de manter um bom relacionamento com o cliente.
Ambiente: Esse fluxo representa o ambiente de trabalho da empresa que desenvolverá o projeto. Ele pode ser caracterizado pelo tipo de plataforma, pela rede, pela organização dos diretórios no qual ficarão os artefatos e os códigos fonte, pelo sistema de backup etc. Pode-se perceber na
As iterações, nada mais são do que marcos durante a construção de um sistema utilizando o Processo Unificado. Um aspecto muito importante é que o número de iterações deve ser definido logo no início de cada projeto (elas podem variar de número de acordo com o tamanho do sistema a ser desenvolvido). Uma iteração normalmente é marcada pela entrega de uma versão executável do sistema e uma reunião formalizada através de uma RTF (Revisão Técnica Formal). Em geral, o resultado de uma iteração é um incremento para o sistema. Entende-se também que uma iteração é como se fosse uma “foto” tirada da aplicação num determinado instante. É um marco indicando o final de um mini-projeto.
Artefatos específicos utilizados no desenvolvimento de projetos Web
Durante a construção de aplicações web pode-se utilizar inúmeros tipos de artefatos. Serão citados a seguir, alguns documentos que poderão ser utilizados no Processo Unificado.
Prioridade: Indica o nível de importância que o requisito possui para o sistema em geral, podendo ser baixa, média ou alta.
· Dificuldade: Indica o nível de dificuldade para implementar este requisito, podendo ser baixa, média ou alta.
· Atendido: Representa o status do requisito, indicando se o mesmo foi ou não implementado no sistema.
· Comentários: Fornece informações sobre o requisito, dizendo, por exemplo, o motivo que um determinado requisito ainda não foi implementado (indicando mais especificamente, quais são as dificuldades).
A planilha de requisitos é um artefato “vivo” no ciclo de vida do projeto e deve ser incorporado à área de SCM (Software Configured Management) do Processo Unificado. A expressão artefato “vivo” indica que a planilha está apta a sofrer alterações no decorrer do projeto.

Projeto Linear

Além da planilha de requisitos, esse é um dos artefatos mais importantes para o desenvolvimento de um sistema Web. Nele poderão ser mapeados os requisitos do sistema com as áreas ou páginas de uma aplicação. Cada página receberá um código, que por sua vez será relacionado com nenhum, um ou mais requisitos.
Através deste documento busca-se um maior controle do sistema, pois se houver quaisquer modificações nos requisitos o fornecedor saberá quais áreas devem sofrer mudança. Este também é um artefato “vivo” e deve ser incorporado ao fluxo de trabalho de gerência de configuração e mudança (SCM - Software Configured Management). A Figura 4 apresenta um exemplo de como seria uma simples representação de um Projeto Linear, mostrando algumas áreas do site, com seus respectivos requisitos relacionados.
Web Content
O Web Content é um artefato de software responsável pelo armazenamento de todo o conteúdo textual utilizado em um site. Não existe um documento padrão de Web Content. Normalmente cada empresa que desenvolve aplicações web possui o seu.
O Web Content é formado de acordo com os requisitos do sistema e entende-se que o mesmo pertence ao fluxo SCM (Software Configured Management) do Processo Unificado. Na
É muito importante lembrar que esse artefato é formado não só de uma, mas várias seções, onde cada uma indica o conteúdo de cada página do site. Com o Web Content, o fornecedor consegue agrupar e gerenciar melhor o conteúdo de um site.

FDD (Wireframes)

O FDD (Functional Design Document) é um conjunto de Wireframes onde cada um representa uma página da aplicação. Um Wireframe é uma maquete da página Web que se dirige somente à disposição de elementos, não à estética. Ele é o esboço de como seria uma página, desprezando cores e imagens. A vantagem em utilizar um Wireframe como guia para implementação, é que ele trabalha representando o fluxo da informação estabelecido anteriormente no Projeto Linear. Ele pode ser desenvolvido pelo arquiteto de informação.
O uso de um FDD estabelece uma forte ligação da arquitetura da informação com a estrutura do site, colocando a informação no seu respectivo local. Além disso, um FDD bem organizado pode oferecer fortes soluções para os problemas de usabilidade. Outra característica importante deste artefato é que ele pode informar onde encontrar o conteúdo para aquela respectiva página dentro do Web Content.
A desvantagem do FDD é que ele não apresenta uma solução gráfica para o projeto, apesar de ter um papel muito importante em conduzir a proposta de layout a ser construída pelo designer. Em relação ao desenvolvimento de um Web Site, o FDD torna-se um dos artefatos mais completos, que auxiliam muito os programadores, pois eles criam uma relação entre a página a ser implementada e o conteúdo a ser aplicado.

Protótipo de interface

O protótipo pode ser uma parte da aplicação implementada, protótipo de funcionalidade, ou uma proposta de layout, protótipo de interface, feita pelo designer e aprovada pelo cliente. Este item fornece algumas informações apenas sobre o protótipo de interface. Para chegar até o protótipo, o designer precisa utilizar o FDD ou pelo menos uma parte dele para ter noções de como será a divisão do site. A principal função deste artefato é fornecer ao cliente quais serão as cores básicas da aplicação, uma parte da arquitetura de informação e como ficarão disponibilizadas as informações aos usuários dentro do site. A vantagem na utilização deste artefato é direcionar totalmente a equipe de análise e projeto, bem como a equipe de implementação.
O PROCESSO UNIFICADO INTEGRADO AO DESENVOLVIMENTO WEB
Descreve-se o esforço gasto para construir cada artefato web em razão das fases do progresso.
CONFIGURANDO O PROCESSO UNIFICADO
Antes de iniciar o desenvolvimento de qualquer projeto utilizando o processo unificado, e necessário determinar o fluxo de trabalho mais utilizados, o numero e o tempo de cada iteração dentro das fases. Modelo de negócio, requisitos, analise de projetos, implementação, teste e implementação. Para este artigo, o desenvolvimento de uma web cite contendo de um prazo de três meses. Definido o prazo de entrega, o processo começa a ser modelado à medida que Baseline e construído.
RELACIONADO ARTEFATOS, FASES DO PROCESSO E FLUXOS DE TRABALHO.
O que deve ser feito em todos os fluxos de trabalhos, através do numero de interações definidas na configuração do processo unificado.
Fase de Concepção 1ª Iteração
A primeira iteração ocorre praticamente depois de toda fase de concepção do projeto. No final dessa iteração, deixa se claro quais os artefatos faram parte da gerencia de configuração e mudança, artefatos que ainda sofreram algum tipo de alteração no decorrer do desenvolvimento do projeto.
Modelos de Negócios: Pode-se realizar um documento indicado a análise de viabilidade e risco do projeto. O diagrama e a descrição de casos de usos do sistema. Neste fluxo, o Baseline do projeto começa a ser construído, contemplando custos, prazos, cargos e números de pessoas envolvidas. E valido destaca-se que às vezes o Baseline pode ser modificado de acordo com as interações do processo.
Requisito: A extração dos requisitos deve ser feita à medida que os casos de uso do sistema são realizados e validos. O próprio cliente já pode obter informações sobre o que deseja, em relação ao conteúdo que será aprese3ntado em sua aplicação.
Analise e Projeto: Esse fluxo utilizará ate o momento, todos os requisitos construídos e aprovados dentro da planilha. E no Projeto Linear que serão mapeados os códigos de cada pagina do site, a descrição da área e identificação dos requisitos. Do site poderá esta relacionada a nenhum, um ou vários requisitos. Mediante a construção do Projeto Linear e da Web Content iniciar-se a montagem de FDD. Servirá como a guia para o designer montar o protótipo de interface do site. A aprovação do cliente marcam o final da 1ª iteração.
Implementação: Buscar funções e componentes já desenvolvidos em outros projetos, os quais servirão para a realização desta aplicação. Como a instalação de software e ferramentas necessárias para a implementação. A construção do diagrama de classes, bem como outros diagramas UML que os engenheiros de software acharam necessários, para o entendimento e validação do sistema pelo cliente.
Teste: Marcado com o inicio da construção de um artefato chamado plano de teste. Após a primeira iteração, o wireframe deverá ser enviado ao designer, construção da proposta de layout. Ao final desta iteração, os artefatos sob gerencia de configuração e mudança: FDD, Projeto Linear, Web Content, planilha de requisitos, descrição dos casos de uso, plano de teste, documentos de Baseline e quaisquer outros artefatos da UML que podem ser incluídos mediante a necessidade do projeto. A RTF e o protótipo de interface, não faram parte da gerência de configuração e mudança, pois são artefatos “mortos”.
Fase de Elaboração – 2ª Iteração
Já não existe mais esforços voltados para o protótipo de interface. Ele servira apenas para guiar a montagem da estrutura dos templates do site, levará mais tempo para acontecer do que a primeira, pois os esforços vão se concentrado e os envolvidos no projeto precisam entender e resolver os problemas mais críticos que começaram a aparecer.
Modelos de Negócios: O domínio do problema deve ser entendido completamente e uma solução deve ser descrita através dos casos de uso que estarão 80% finalizados no final deste fluxo de trabalho.
Requisitos: Continuam sendo extraídos dos casos de usos e compondo a planilha. Desta iteração tem-se 80% dos requisitos já documentados e aprovados pelo cliente. A base para a construção dos artefatos, como um FDD, Web Content e o Projeto Linear.
Analise e Projeto: O Web Content e o Projeto Linear são documentos que possuem forte ligação com o FDD. Alguns artefatos da UML poderão ser desenvolvidos nesta fase, com o objetivos de ajudar o cliente a entender o sistema.
Implementação: Inicia-se a junção de todas as funções e componentes pesquisados no inicio do projeto, os desenvolvedores precisam estar aptos a entender não só os artefatos como os FDD, Web Content e o Projeto Linear, mas também os possíveis diagramas da UML.
Teste: Pode apresentar alterações no plano de teste devido ao numero de requisitos já extraídos. São realizados testes de módulos, com o objetivo de verificar o que estar sendo feito. Estes testes não irão validar um requisito, mas apenas verificar se ele foi implementado corretamente.
Implantação: De acordo com o resultado, algumas funções poderão exigir um cuidado especial e sem modificadas. Poderão surgir alguns requisitos não funcionais. No final desta iteração, os artefatos estarão quase que totalmente concluídos. Eventuais ajustes podem ocorrer na Baseline e deve ser feitos pelo gerente do projeto. A RTF e construída avaliando e formalizando todas as iterações, servindo de aprendizado para a próxima fase do projeto.
Fase Construção – 3ª de 4ª Iteração
Irão compor toda a fase de construção do projeto. A terceira iteração indica o meio da fase de construção enquanto que a quarta marca o final desta fase.
Modelo de Negocio: Dificilmente durante essas iterações, tem-se de reconstruir um modelo de casos de uso do negocio, a não ser que o cliente solicite uma nova característica para o projeto.
Requisitos: Continuam sendo extraídos dos casos de usos e compondo a planilha. Tem-se em torno de 95% dos requisitos já documentados e aprovados pelo cliente. Desta forma, o FDD, a Web Content, o Projeto Linear, estarão também, quase completamente elaborados.
Analise e Projetos: Alguns artefatos da UML escolhidos para melhor representar as características do sistema serão finalizados durante essas iterações. O desenvolvedor poderá necessitar de algum outro artefato da UML o qual não havia escolhido anteriormente para representar alguma parte do sistema.
Implementação: Os programadores deveram possuir um suporte quase completo dos artefatos web citados anteriormente. Dos esforços do projeto são voltados agora para implementação. Para a gerência das possíveis mudanças nos requisitos e consequentemente nos artefatos. Cuidados especiais devem ser tomados de forma a garantir que uma mudança não afete outra parte do sistema.
Teste: Nesse fluxo, consegue-se entender os pontos críticos de implementação e elaborar o plano de teste totalmente “caixa preta”, são muito importante nestas iterações, pois, eles irão verificar a conformidade do sistema como as exigências do cliente. Desenvolvedores farão teste de módulos e integração.
Implantação: Uma versão executável do sistema poderá ser implantada no ambiente do cliente. A implantação é também uma forma de verificar se o que esta sendo feito funcionará do lado do cliente. O gerente continua a trabalhar atentamente na gerencia de configuração e mudança, que serve tanto para o Baseline quanto para todos os artefatos “vivas” do projeto.
Fase de Transição 5ª Iteração
A ultima iteração, integrando o desenvolvimento web como processo unificado. Marca o termino do projeto, bem como a construção completa de todos os artefatos.
Modelo de negocio: Dificilmente nessa etapa existiram tarefas que exigem analises de viabilidade e de risco. Devem-se armazenar os casos de uso do projeto com boas descrições representativas, afim de que sejam facilmente encontrados, de forma a servir como modelo para projetos futuros.
Requisitos: Os requisitos nesse fluxo são mínimos. Os artefatos devem estar finalizados de acordo com todos os requisitos funcionais e não funcionais encontrados ate o momento.
Analise e Projeto: Tem-se a finalização do FDD, Web Content, Projeto Linear e UML.
Implementação: O ideal e que os desenvolvedores façam ajustes no sistema, apenas para a adaptação ao ambiente do cliente.
Teste: Testes de sistemas e de validação podem ser realizados também pelo cliente.
Implantação: A versão executável final do sistema deverá ser colocada no ambiente de teste e no ambiente de produção, mediante aprovação do cliente, o gerente ou o engenheiro de software continuará a realizar o seu trabalho, alguns artefatos poderão ser ajustados. A RTF indicará os pontos fortes e fracos do projeto. Uma boa documentação e importante, de forma a facilitar a recuperação dos componentes para o projeto futuros.
Um requisito mudou, e agora?
Uma das grandes preocupações do gerente do projeto e saber exatamente o que fazer quando um requisito e alterado pelo cliente. O gerente terá de verificar e se e necessário fazer a alteração imediata. Todos os requisitos do sistema, bem como seus respectivos códigos indicadores. O código que indica o requisito alterado precisa ser modificado pelo gerente, que em seguida, deve abrir o Projeto Linear e verificar quais as áreas do site usam os requisitos modificados. O gerente deve pesquisar na Web Content a fim de saber quais paginas do site sofreram alteração. Não e o objetivo do gerente de projeto efetuar as alterações, mas identificar o impacto que as solicitações de alterações podem causar. Uma mudança de funcionalidade, esta deverá impactar na alteração de outros artefatos, como o diagrama de classes, diagrama de componentes, diagrama de sequencia ou qualquer outro diagrama.
Conclusão:
A configuração do processo a cada projeto mostra um acumulo de conhecimento armazenado durante a entrega de cada sistema, fazendo parte de uma melhoria continua.

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